terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Saber ou não saber?

Se estivesse perante uma situação de vida ou morte, de saber se tenho uma doença grave incurável que me dita um tempo de vida ainda mais limitado, não sei se quereria saber. E quem fala de doenças fala de tanta outra informação que não afectaria a vida de um modo directo, pelo menos não no futuro imediato.

O mais fácil, e mais drástico também, é o caso da doença incurável e a questão é: Saber ou não saber?

Por um lado saber implicaria uma mudança no estilo de vida, uma preocupação constante do que iria ficar por fazer, mas sem medo de correr riscos e uma vida mais plena.

Por outro lado, não saber faria de mim uma pessoa normal (ninguem me trataria de forma diferente), igual à que sou hoje, com a vida que levo hoje, em que pouco questiono e sou feliz.

Se me fosse dado a escolher, e caso estivesse a morrer não gostaria de saber. Por outro lado e assim de repente não me importaria de saber que estava a morrer se o diagnostico estivesse errado. Eu acho que todos nós precisamos de um diagnóstico desses pelo menos uma vez na vida para acordar... para a vida.


Não se preocupem, não estou a morrer, pelo menos não com um ritmo superior a vocês (que eu saiba não é?)

E para justificar a minha verdadeira opinião uma citação que sabe-se lá de onde vem:
"Ignorance is bliss"

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