O mundo

Com bicicletas, carros e aviões, com telefones, televisões e internet, era de esperar que o mundo fosse mais pequeno e o número crescente de pessoas estivessem mais próximas, mas não, o mundo é cada vez maior, sendo a distancia da minha porta à porta do vizinho uma barreira quase instransponível que me impede de conhecer quem se encontra atrás daquela porta.

O mundo é o nosso canto, o nosso quarto, a nossa casa. Já não precisamos de sair e expormo-nos às pessoas, ao contacto a que isso obriga, por isso não o fazemos.

As ruas estão cada vez mais desertas e as pessoas que passam são apenas transeuntes com destinos definidos, com metas traçadas.

O mundo é este nas grandes cidades. Em breve o mundo será uma grande cidade. É isto que queremos?

Não à globalização! (sic)