sábado, 19 de janeiro de 2008

Divagações

A ideia deste blog era falar porque tinha algo para dizer.
Este post vai contra esse principio, é falar porque me apetece falar para quem quer ouvir, ou neste caso ler. Para um blog me conseguir manter interessado não poderá ter posts muito longos, este post vai contra essa ideia, porque promete ser longo. Enfim eu gosto que este blog seja um pocuo contraditório, ser um pouco à minha imagem, ou da imagem que eu gostaria que por vezes tivessem de mim, imprevisível, embora apenas o seja pela previsibilidade.
E como indica o titulo do post ele é dedicado a nada, ou melhor será dedicado a mim, um espaço só meu para falar das coisas que me atravessem a cabeça, coisas às quais até terei dado algum pensamento, outras que nunca me atravessaram a mente até ha instantes e que por tal timing saem da minha cabeça, para o teclado e directamente para as vossas casas, empregos ou telemoveis (embora duvide muito que alguem leia isto em casa, este blog só se lê no emprego e afins quando não temos nada para fazer mas queremos fazer alguma coisa só para não estar a fazer nada, um pouco como aquilo que eu faço em época de exames, onde faço de tudo para não ter que estudar, se houvesse prémios de originalidade para tais actos eu seria um sério candidato, mas não falemos disso agora que eu tenho exame na segunda e eu devia de estar a estudar porque devia de passar...)
Estava ali a pensar há bocado acerca dos reality shows (Big Brother's e afins) e se há coisa que eu gostava naquilo e que no entanto nunca compreendi foi quando se perguntava ao familiares e amigos dos concorrentes, i.e, pessoa que iam viver para uma casa com os desconhecidos com o país como voyeur, o que achavam da prestação da pessoa sua conhecida, e eles todos respondiam, estou a gostar, está a ser igual a si próprio, e diziam isto com tal orgulho que um telespectador até pensava que estaríamos perante uma selecção de 12 (16?) pessoas magnificas, que apenas por serem iguais a si próprias mereciam o maravilhoso prémio de 20 mil contos. Nunca percebi isso, mas agora que penso nisso, se não fossemos igual a nós proprios iamos ser igual a quem? O que dita quem nós somos é o que nos rodeia, as adversidades, as coisas boas e como reagimos às diferentes situações com os quais somos confrontados no dia-a-dia. Para mim seria normal que as pessoas não fossem iguais a si proprias dentro da casa, a situação era diferente e seria de esperar que as pessoas se adaptassem e se comportassem de maneira diferente.
Aqui temos uma prova de que a época de exames puxa pela cabeça das pessoas, eu até penso em situações que me baralhavam, há uns bons 5 anos ou mais, apenas para chegar a conclusão nenhuma (sim porque daqui a 5 anos ainda quero ter em que pensar, além disso não chegar a conclusão nenhuma é muito mais seguro, porque não quero chegar a conclusão daqui a 5 anos de que a minha conclusão de hoje em dia estava errada e por em causa tudo o que eu sou hoje, ter uma crise de meia idade e ver ansioso para o resto da minha vida.
Também não vale a pena fazer projecções sobre o que vai acontecer, porque são tantas as possibilidades que nunca iremos conseguir acertar, é um pouco como o euromilhoes. Tenho pena até daqueles que acertam, que têm a vida delineada e cumprem o que pensam que lhes está reservado. Eu não sei o que me vai acontecer, não faço a minima ideia, mas se faço planos é a curto prazo. E mesmo esses... Enfim eu gosto assim, de imaginar onde vou estar daqui a 10 anos, até deveria de escrever, para ficar registado e para ver o quão longe fiquei do estimado. Eu não sei o que vou almoçar amanhã (mas aposto que a minha mãe sabe).
Voltando ao Big Brother e as pessoas serem iguais a si proprias, eu julgava que conseguia agir normalmente para os meus padrões quando quer que fosse, por muito aborrecido q estivesse, por muita folia que tivesse em mim, enfim ser igual a mim próprio nas condições mais adversas. Depois de muitos anos a tentar, alguns dos quais eu pensava conseguir iludir quem me rodeava, chego à conclusão que não consigo ser igual a mim próprio. Ou seja, não consigo esconder se estou chateado ou frustrado, não o consigo esconder, sendo igual a mim quando não estava a morrer ou a explodir. Isto quase que me leva a uma duvida existencial que é a pergunta "Quem sou eu?", mas atenção que eu disse quase, até porque não vou chegar a esse ponto.
Agora começa a parte em que eu começo a escrever, ainda mais texto na esperança que as pessoas olhem inicialmente o texto e desistam antes de começar. Até porque ninguém quer saber do big brother, muita gente sabe ser igual a si propria e apenas pelo facto de eu não o conseguir não justifica um post. Daí eu peço às pessoas, aqui, já perto do final do que estou a escrever que não leiam o post todo, é normal que sintam alguma curiosidade, mas mais do que na curiosidade das pessoas eu acredito na lei do menor esforço, essa é que a lei universal, das mais importantes na vida de toda e qualquer pessoa. Se conseguiste chegar até aqui até aposto que saltaste uns paragrafos, nomeadamente daquele que falava nos golfinhos em belize. É normal que eu me perca e tu não te encontres. Aposto que não tens nada para fazer, ou melhor, até podes ter mas é daquelas coisas que não queres fazer, por isso vieste para aqui ler um posto que era suposto ninguém ler até ao fim, apenas para me dizer que o conseguiste ler, como se fosse um grande feito, daqueles que aparecem no jornal como o José Castelo Branco. Enfim, estou em estado critico, ja me começam a doer os dedos e o texto começa a atingir um tamanho bastante razoável. Ah! agora também me lembrei de que... esqueci-me. Esquece. Se isto fosse noutro texto teria apagado a frase e ninguem saberia que eu me tinha lembrado e depois o ter esquecido, mas como este é um texto especial, eu deixo o estar, assim como não tinha apagado ou censurado nada até agora isto vai acabar assim, sem rasuras nem censuras, apenas alguns erros ortograficos, normais de quem escreve, ou não.

Sim, estou um bocado frustrado hoje e alguem tinha de levar com este dose industrial. Isto passa-me. Obrigado por ouvirem.
Adeus e boa noite

4 comentários:

sirk disse...

EU LI O TEU TEXTO!!! :D e não falavas de nenhuns golfinhos. hihihihi

Vamos perder a cabeça, sermos quem realmente somos e fazer uma tatuagem??
A reacção dos pais valeria cada centimo gasto!!!! Vamos? :D

Andreína disse...

bem..eu tb li o puto do texto todo!!lololol so mmo n m apetecer nada estudar organica 2 é k m encorajou!!Lolol isto é mmo tipico teu pah..tá kuase tao "kebra côcôs" como a snossas ricas e maravilhosas conversas no msn!!:P

TATUAGENS???:S perde la a cabeça mas..sei la..compra um casado de 500 euros..lolol Bem esta rapariga ta cada x pior..loool

... disse...

Tatuagem não, tatuagem doi para carago. Tu fazes e eu tiro fotos, pode ser?

sirk disse...

Eu faço e depois vocÊs tiram fotos.
Combinado!
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