terça-feira, 15 de abril de 2008

Agridoce


Eu sempre disse e afirmei com total convicção de que não queria viver até uma idade muito avançada. Sempre tive receio de ficar dependente dos outros, de querer caminhar e não ter forças, sorrir e não ter dentes... mas uma pessoa envelhece e aprende que as dores não são a definição do envelhecimento, e sim uma parte dela.

Eu tenho a teoria, cada vez mais cimentada neste meu sótão, de que as recordações são como o vinho, quanto mais amadurecidos pela idade melhor são. Apesar dos meus escassos 23 anos, 10 meses e 23 dias já posso olhar para trás e saborear algumas das recordações que possuo e uma coisa vos digo, estão cada vez melhores...

Com isto eu digo, não tenho medo de envelhecer, que venham as dores (físicas) e as recordações acumuladas dos anos vividos...

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